1 de junho de 2012

A nova edição da revista G está quase chegando às bancas.





Amar é…

Há alguns dias atrás li no mural de um amigo o seguinte post em uma rede social: “Qual o momento em que você descobre que está gostando de alguém? Quando a falta dela é maior que a falta de qualquer outra coisa! Estou feliz, mas ao mesmo tempo com medo, porque não sei lidar com essa coisa chamada amor”.

Fiquei feliz por mais este coração contemplado e me perguntei: mas…quem sabe lidar com o amor? Conheço tantas pessoas que não se permitem amar por medo de um sofrimento que pode vir ou não. Ah, amar não é exatamente sofrer, mas se acontecer, faz parte. Se quando a coisa depende só de nós, somos capazes de nos decepcionar (como, por exemplo, comer aquele brigadeiro no meio da dieta), como esperar a perfeição de um sentimento que depende também do outro para ser completo? Os atritos são gostosamente inevitáveis, pois quando há diálogo, respeito, maturidade e o principal, a vontade de fazer dar certo, uma briguinha é um ótimo tempero, e segundo depoimentos sinceros, deixa o sexo bem mais gostoso na hora de fazer as pazes!

O amor é o tema dessa edição: da revista, da minha, da sua vida. É por amor que a gente sente vontade, que a gente sente saudade, que a tristeza se faz presente e a alegria se faz verdade.

Há quem diga que ele não é um sentimento, mas uma escolha. Se assim for, marque a caixinha do amor na sua vida e deixe que ele lhe oriente para que você seja um bom filho, um bom amigo, um bom profissional, um bom amante. Não, ele não enche barriga, mas enche você de autoconfiança para fazer tudo na sua vida.

“Amai ao próximo como a ti mesmo”. Um mandamento que muitos não seguem em nada! Não amam nem ao próximo, quiçá a si mesmo! Não, eu não trabalho com autoajuda, mas acho válido ressaltar o quão importante é você se gostar, se aceitar, se conhecer e se respeitar, para que o amor flua de você. Tudo anda tão superficial que a essência ficou em segundo plano.

Para escrever essa carta, ouvi Mariah, ouvi Whitney e todas as vozes agudamente açucaradas que tanto amamos para dar melodia às histórias da nossa vida. E não tive tanto trabalho, porque, independente do tema, o faço com o coração. Mesmo buscando sempre andar de mãos dadas com a razão.

Vou ser honesto com você, eu confesso, também tenho receio de amar, sofrer e mimimi. Receio de bagunçar essa estante que tanto prezo organizada. Mas, como “me permitir” é o meu lema e eu o aplico a tantas outras áreas da minha vida, para mim, para você e para todos aqueles que no fundo, só querem ser felizes, encerro com uma frase absurdamente pertinente do clássico livro/filme “Comer, Reza e Amar”:

“Perder o equilíbrio às vezes por amor, faz parte de uma vida equilibrada”

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